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Olá queridos e queridas! Como eu expliquei para vocês os motivos que eu escolhi o CFE nesse post aqui, nesse dia do campeonato eu vi que tomei a melhor decisão e que minha escolha foi acertada, nós recebemos uma lição de vida, tanto adultos quanto crianças!

Para compreender melhor leia esse texto aqui e esse também aqui.

Era a última partida do Madureira (time que Manuela jogou) e estava valendo uma classificação sofrida. O Madureira vinha de duas derrotas consecutivas e de repentinos últimos minutos da partida, num lance na área a bola saiu de campo e foi lateral para o Madureira, um garoto jogou para Manuela uma bola alta e ela sem pensar agarrou a bola com as mãos. Na hora em que ela tocou a bola ficou nítido o seu arrependimento, após o lance soou o apito final e assim o Madureira perdeu a chance de ser classificado, por um erro da Manu.

Esclareço ainda mais, o garotinho que tocou a bola só exclamou: “Poxa Manu!” E conhecendo minha filha eu vi nos olhos dela o esforço que ela fazia para se recompor, ela gritou um “Desculpa!” meio que já embargando a voz. Fiquei orgulhosa pela maturidade dela em aceitar seu erro e pedir desculpas ao time como quem assume a derrota e se permite receber a culpa da desclassificação. Que fique claro que o time não ficou reclamando e os pais até acharam certa graça no fato de ela ter tido o reflexo de colocar a mão na bola. Mas eu sabia que Manuela não estava levando tão na boa assim.

Fim de jogo e eu fui recebê-la na saída do campo e ao abraçar o pai foi que ela desabou. Chorou! Desabafou e se permitiu externar tudo o que estava sentindo e que oportunidade maravilhosa de ensinar! Ensinar a perder, ensinar a se aceitar, ensinar a se perdoar e a enxergar que ela não precisava carregar o peso de ter levado todo o time à derrota, afinal o time perdeu, o goleiro sofreu gol, a zaga deixou passar, o atacante acertou a trave, num time são todos juntos seja na derrota ou na vitória.

Manuela chorou bastante, um choro sofrido por se sentir tão culpada em ter errado. Meu coração apertou, mas foi uma lição bem bonita! Um colega do time veio falar com ela, que tudo bem, que o time não jogou bem também, que eles já tinham perdido antes, outro colega veio dizer que gostou de um lance em que ela chutou a bola e outro disse que foi engraçado ela colocar a mão na bola. Eu queria chorar de alegria ao ver o time acolhendo o sofrimento dela e amenizando-o. Fiquei tão satisfeita de ter escolhido o CFE, porque eu entendi que aquela cultura vem de cima, o CFE se preocupa em formar e educar, em ensinar às crianças a competição é criada em forma de brincadeira, descontração! Claro que tem alguns adultos que se exaltam bastante, xingam etc, mas o clima geral que o CFE dita é de amizade e união do time!

E no mesmo dia houve a premiação e qual não foi a nossa surpresa ao saber que TODOS os times ganhariam uma medalha! Todo mundo teve a chance de subir no palco e receber algumas palavras do treinador Clayton e as medalhas! Um dia que ficou marcado na memória e não só por essa história, porque enquanto Manu agarrava bolas com as mãos no campo 2 Pedro também aprendia uma lição importante que na próxima semana eu conto pra vocês!

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