Notícias

Olá pessoal! Hoje eu vou sair um pouquinho do assunto futebol para entrar no assunto maternidade e vocês já vão entender o porquê!

Quando nós começamos no CFE, confira aqui e aqui, a Manuela embarcou no time pelo exercício físico e para experimentar, conhecer o futebol. Embora ela tenha ficado animada para treinar ela sabia, e nós também, que ela não era nenhuma jogadora exímia. Bateu uma insegurança na Manu e com muito cuidado nós fomos trabalhando isso junto à equipe do CFE. Leia mais sobre as mulheres e o CFE nesse post aqui.

Cabe aos pais ter a atenção necessária e orientar aos treinadores sobre qualquer alteração no comportamento de seus filhos. No nosso caso a Manu adorava ir para o futebol enquanto eram práticas esportivas, era só soar o apito que eu notava ela murchando em campo. Conversando com ela descobri que ela se sentia excluída por ninguém passar a bola pra ela durante os jogos e foi necessário me conectar com ela para que ela enxergasse o meu ponto de vista. Eu fiz isso compreendendo os sentimentos dela e validando o que ela estava sentindo, de fato ela ficava bem solta durante os jogos, mas eu foquei na explicação simples do porque isso estava acontecendo.

A Manuela como o Pedro e o Lucas, tinha acabado de iniciar no esporte e por isso não ia acontecer nenhum milagre de eles se tornarem de um dia para os outros craques da bola! Foi preciso mostrar para ela que o que estava acontecendo era normal, as crianças que já jogavam há mais tempo queriam ganhar o jogo e passar a bola para crianças que não sabiam jogar não ia ajudar em nada. Foi preciso colocar nosso ego de lado, dar um passo atrás e um enxergar a situação sob a ótica das crianças. No momento em que nós entendemos que ela estava desmotivada por não ser boa como ela esperava ser ficou fácil resolver a situação, era só uma questão de Expectativa x Realidade e no momento em que eu expliquei para ela que ser boa jogadora em campo demandaria tempo e dedicação eu pude notar o semblante dela desanuviando.

Como pais precisamos compreender o ponto de vista da criança e orienta-las a lidar com esses sentimentos. Não é tarefa fácil e exige muita sensibilidade.

É difícil saber a diferença entre permitir que a criança desista ou insistir para que continuem. No nosso caso um pouco de cuidado e conversas resolveram e hoje em dia futebol e escoteiro são as atividades favoritas da Manuela, mas nós ainda temos mais histórias para contar antes!

Share